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domingo, 14 de dezembro de 2008

Morte....

Eu e a Morte:
M. Ola...
E. Quem és?
M. Foste tu que me chamas-te.
E. Eu? Não, acho que não...
M. Sim tu...
E. Quem és tu?
M. Não sabes por quem chamas?
E. Es a morte?
M. Sim.
E. Vais levar-me?
M. Foste tu que me chamas-te. Queres morrer?
E. Não sei. Porque vies-te?
M. Porque me chamas-te. Há duvidas dentro de ti.
E. Duvidas?
M. Sim. Senti-as mal aqui cheguei.
E. Como?
M. Tudo tem resposta.
E. Ate a morte?
M. Aí é que está a questao.
E. Pensei que a morte era a resposta.
M. A morte é o que acontece a cada momento.
E. Como assim?
M. repara... passou. passou outra vez. Morres-te, voltaste a morrer...
E. Não percebo. pensei que a morte era o fim.
M. Tudo que tem um fim tem um começo. Nasce e morre.
E. Seria caso para perguntar: Quem surgiu primeiro, a morte ou nascimento?
M. Um circulo....
E. Que confusão.
M. o que seria da morte sem a confusão?
E. Seria tudo aquilo que queremos, a vida eterna?
M. O momento é eterno.
E. Como?
M. Quer dizer que existes eternamente.
E. Vivo para sp?
M. A resposta já foi dada. Tudo que tem um começo tem um fim.
E. Já não consigo pensar.
M. Consegues. Não ha nada que não dependa disso. Ou há?
E. Do meu cerebro?
M. Sim.
E. Provavelmente a morte.
M. Estas enganado. Estou a falar ctg não estou?
E. Sim...
M. Mas eu faço parte do teu cerebro.
E. Como assim?
M. Eu sou inventada por ti.
E. Não existes?
M. claro que existo.
E. Não percebo. Porque estás aqui?
M. Porque me chamas-te.
E. Mas se tu és eu, então tudo me dizes...
M. ...tu sabes mas ignoras.
E. estou a perceber.
M. Finalmente.
E. Liberdade...
M. Es livre de pensar, logo vives...
E. Acho que afinal já não quero morrer...
M. Nem eu esperava que quisseses....

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