Há muito se discute e há muito se critica a famosa praxe académica. Não estou aqui para dizer nada novo, apenas para referir o meu ponto de vista uma vez que eu também faço parte desse mundo.
O ano passado iniciei a minha vida académica e assim como tantos outros caloiros inicei também a praxe,a qual sempre tive a certeza que queria experimentar e se possivel levar ate ao fim.
Fui caloira, nem sempre assidua mas sempre ciente do que devia ou não fazer e sempre com orgulho na minha praxe, nos meus doutores e na minha instituição.
Fico fula quando me dizem que a minha praxe não era praxe. A minha praxe era praxe sim Sra. Era uma praxe digna, sem humilhações, sem maus tratos, sem castigos desnecessarios. Era um local de brincadeira, de distração, de socialização para todos nós.
Não pensem que sou uma árdua defensora da praxe, não sou! Não vivo para a praxe e no meu actual ano de doutora poucas foram as vezes que praxei porque à medida que vou crescendo e aprendendo começo a perceber como aquilo tudo é uma grande parvoíce. Não me interpretem mal. Uma parvoice mas no bom sentido como é obvio.
Bem, o que me levou a escrever isto, foi o facto de me deparar com uma situação que sinceramente me deixa completamente baralhada. Como é que uma pessoa pode fazer da praxe uma forma de vida? Como pode esquecer amigos? Mudar comportamentos e deixar que a "praxe" se meta na sua vida!?
Por amor de deus, ainda sou dona da minha vida...
A Praxe é uma forma de divertimento talvez, xamem-lhe o que quiserem mas nunca façam dela um modo de vida....
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